Marques Mendes dá as “boas-vindas” a Gouveia e Melo à “maratona presidencial”
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O candidato a Belém Luís Marques Mendes classificou hoje o artigo de opinião de Gouveia e Melo como “uma declaração de candidatura” e saudou o ex-chefe do Estado Maior da Armada, dando-lhe “as boas vindas à maratona presidencial”.
Luís Marques Mendes foi o orador de abertura na convenção “Pensar Portugal”, organizado pela SEDES (Associação para o Desenvolvimento Económico e Social) jovem, que decorre na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Na sua intervenção, Mendes defendeu que “não há política sem políticos” e, no final, questionado pelos jornalistas sobre o artigo de Henrique Gouveia e Melo no Expresso – em que, sem assumir uma candidatura, o militar critica que um Presidente tenha ligações aos partidos – escusou-se a comentar o seu conteúdo.
“Vi esse artigo de opinião como uma declaração de candidatura à Presidência da República. E por isso, saúdo Gouveia Melo por essa declaração de candidatura. É bem-vindo. Neste momento, quero ficar-me apenas com uma saudação, por dar as boas-vindas à maratona presidencial e acrescento que vamos ter aqui boas oportunidades e ricas oportunidades para um bom debate de ideias”, respondeu o antigo líder do PSD.
Questionado se este não político poderá enriquecer a campanha para as presenciais de janeiro do próximo ano, Mendes respondeu: “Todos nós esperamos que todos os candidatos enriqueçam a campanha”.
O candidato presidencial foi ainda questionado pelos jornalistas se entende que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, esclareceu todas as dúvidas sobre a empresa da sua família, na moção de censura de sexta-feira, e admitiu ter ficado surpreendido.
“A mim surpreendeu-me, no sentido em que deu um conjunto de esclarecimentos e de explicações maiores, até mais profundas do que eu imaginava. Há outros que pensam de outra maneira, temos que respeitar”, afirmou.
Questionado se ficou então esclarecido, respondeu afirmativamente: “Esclareceu-me a mim, embora eu talvez não tivesse tantas dúvidas quanto outros porque o conheço”, disse, reiterando que considera que Luís Montenegro “cumpriu a palavra quando disse que ia esclarecer com maior profundidade do que muitos imaginavam”.
Perante os alunos, Mendes repetiu algumas das bandeiras da sua candidatura, como uma maior ambição para Portugal ou a necessidade de a política se fazer com valores éticos e bons políticos.
“Não há política sem políticos. Ou temos na política políticos bons ou temos na política políticos menos bons. E como eu defendo boas decisões políticas, acho que boas decisões políticas só há com bons decisões políticas”, disse, reiterando a defesa da revisão do método de escolha de deputados.
Mendes apelou aos estudantes na plateia que “sejam exigentes, levantem a voz dentro dos níveis razoáveis” - “não é propriamente como se faz ultimamente na Assembleia da República” – para pedirem “política com ética, com integridade, com credibilidade”.
“Se as coisas se passam sem estes valores, as pessoas descreem da política. E se as pessoas descreem da política, os melhores afastam-se. E como o exemplo vem de cima, se de cima vem o mau exemplo, contamina tudo o resto”, afirmou.
O candidato a Belém insistiu também na importância da estabilidade política, que defendeu logo na sua apresentação, no início de fevereiro: “Se um país passa o tempo em crises, se o país passa o tempo em eleições, em dissoluções do parlamento, obviamente que não é levado a sério”, referiu.
Mendes apontou entre as suas causas que Portugal seja “uma sociedade mais rica, mais justa e mais culta” e sugeriu um acordo de concertação social “virado exclusivamente para o objetivo de fazer crescer os salários”.
Neste ponto, considerou que as medidas fiscais – algumas das quais já adotadas pelo atual Governo PSD/CDS-PP – podem ajudar a evitar a emigração dos jovens qualificados, “mas são paliativos”, apontando que o decisivo é colocar a economia a crescer.
Questionado se concorda com o eventual descongelamento das propinas no próximo ano letivo, Mendes defendeu o que classificou de abordagem equilibrada.
“A existência de propinas para uns é um instrumento de contribuição para o financiamento das universidades, mas os que são mais pobres ou não devem pagar ou devem ter apoio de ação social”, disse.
Mendes admitiu que um Presidente “não legisla, nem faz reformas”, mas pode ser “um árbitro, um mediador”, e destacou acordos de regime que fez quando era líder do PSD, entre 2005 e 2007.
“Se alguém podia fazer como líder de oposição, pode fazer muito mais como Presidente da República”, frisou.
O candidato a Belém Luís Marques Mendes classificou hoje o artigo de opinião de Gouveia e Melo como “uma declaração de candidatura” e saudou o ex-chefe do Estado Maior da Armada, dando-lhe “as boas vindas à maratona presidencial”.
Luís Marques Mendes foi o orador de abertura na convenção “Pensar Portugal”, organizado pela SEDES (Associação para o Desenvolvimento Económico e Social) jovem, que decorre na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Na sua intervenção, Mendes defendeu que “não há política sem políticos” e, no final, questionado pelos jornalistas sobre o artigo de Henrique Gouveia e Melo no Expresso – em que, sem assumir uma candidatura, o militar critica que um Presidente tenha ligações aos partidos – escusou-se a comentar o seu conteúdo.
“Vi esse artigo de opinião como uma declaração de candidatura à Presidência da República. E por isso, saúdo Gouveia Melo por essa declaração de candidatura. É bem-vindo. Neste momento, quero ficar-me apenas com uma saudação, por dar as boas-vindas à maratona presidencial e acrescento que vamos ter aqui boas oportunidades e ricas oportunidades para um bom debate de ideias”, respondeu o antigo líder do PSD.
Questionado se este não político poderá enriquecer a campanha para as presenciais de janeiro do próximo ano, Mendes respondeu: “Todos nós esperamos que todos os candidatos enriqueçam a campanha”.
O candidato presidencial foi ainda questionado pelos jornalistas se entende que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, esclareceu todas as dúvidas sobre a empresa da sua família, na moção de censura de sexta-feira, e admitiu ter ficado surpreendido.
“A mim surpreendeu-me, no sentido em que deu um conjunto de esclarecimentos e de explicações maiores, até mais profundas do que eu imaginava. Há outros que pensam de outra maneira, temos que respeitar”, afirmou.
Questionado se ficou então esclarecido, respondeu afirmativamente: “Esclareceu-me a mim, embora eu talvez não tivesse tantas dúvidas quanto outros porque o conheço”, disse, reiterando que considera que Luís Montenegro “cumpriu a palavra quando disse que ia esclarecer com maior profundidade do que muitos imaginavam”.
Perante os alunos, Mendes repetiu algumas das bandeiras da sua candidatura, como uma maior ambição para Portugal ou a necessidade de a política se fazer com valores éticos e bons políticos.
“Não há política sem políticos. Ou temos na política políticos bons ou temos na política políticos menos bons. E como eu defendo boas decisões políticas, acho que boas decisões políticas só há com bons decisões políticas”, disse, reiterando a defesa da revisão do método de escolha de deputados.
Mendes apelou aos estudantes na plateia que “sejam exigentes, levantem a voz dentro dos níveis razoáveis” - “não é propriamente como se faz ultimamente na Assembleia da República” – para pedirem “política com ética, com integridade, com credibilidade”.
“Se as coisas se passam sem estes valores, as pessoas descreem da política. E se as pessoas descreem da política, os melhores afastam-se. E como o exemplo vem de cima, se de cima vem o mau exemplo, contamina tudo o resto”, afirmou.
O candidato a Belém insistiu também na importância da estabilidade política, que defendeu logo na sua apresentação, no início de fevereiro: “Se um país passa o tempo em crises, se o país passa o tempo em eleições, em dissoluções do parlamento, obviamente que não é levado a sério”, referiu.
Mendes apontou entre as suas causas que Portugal seja “uma sociedade mais rica, mais justa e mais culta” e sugeriu um acordo de concertação social “virado exclusivamente para o objetivo de fazer crescer os salários”.
Neste ponto, considerou que as medidas fiscais – algumas das quais já adotadas pelo atual Governo PSD/CDS-PP – podem ajudar a evitar a emigração dos jovens qualificados, “mas são paliativos”, apontando que o decisivo é colocar a economia a crescer.
Questionado se concorda com o eventual descongelamento das propinas no próximo ano letivo, Mendes defendeu o que classificou de abordagem equilibrada.
“A existência de propinas para uns é um instrumento de contribuição para o financiamento das universidades, mas os que são mais pobres ou não devem pagar ou devem ter apoio de ação social”, disse.
Mendes admitiu que um Presidente “não legisla, nem faz reformas”, mas pode ser “um árbitro, um mediador”, e destacou acordos de regime que fez quando era líder do PSD, entre 2005 e 2007.
“Se alguém podia fazer como líder de oposição, pode fazer muito mais como Presidente da República”, frisou.
O candidato a Belém Luís Marques Mendes classificou hoje o artigo de opinião de Gouveia e Melo como “uma declaração de candidatura” e saudou o ex-chefe do Estado Maior da Armada, dando-lhe “as boas vindas à maratona presidencial”.
Luís Marques Mendes foi o orador de abertura na convenção “Pensar Portugal”, organizado pela SEDES (Associação para o Desenvolvimento Económico e Social) jovem, que decorre na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Na sua intervenção, Mendes defendeu que “não há política sem políticos” e, no final, questionado pelos jornalistas sobre o artigo de Henrique Gouveia e Melo no Expresso – em que, sem assumir uma candidatura, o militar critica que um Presidente tenha ligações aos partidos – escusou-se a comentar o seu conteúdo.
“Vi esse artigo de opinião como uma declaração de candidatura à Presidência da República. E por isso, saúdo Gouveia Melo por essa declaração de candidatura. É bem-vindo. Neste momento, quero ficar-me apenas com uma saudação, por dar as boas-vindas à maratona presidencial e acrescento que vamos ter aqui boas oportunidades e ricas oportunidades para um bom debate de ideias”, respondeu o antigo líder do PSD.
Questionado se este não político poderá enriquecer a campanha para as presenciais de janeiro do próximo ano, Mendes respondeu: “Todos nós esperamos que todos os candidatos enriqueçam a campanha”.
O candidato presidencial foi ainda questionado pelos jornalistas se entende que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, esclareceu todas as dúvidas sobre a empresa da sua família, na moção de censura de sexta-feira, e admitiu ter ficado surpreendido.
“A mim surpreendeu-me, no sentido em que deu um conjunto de esclarecimentos e de explicações maiores, até mais profundas do que eu imaginava. Há outros que pensam de outra maneira, temos que respeitar”, afirmou.
Questionado se ficou então esclarecido, respondeu afirmativamente: “Esclareceu-me a mim, embora eu talvez não tivesse tantas dúvidas quanto outros porque o conheço”, disse, reiterando que considera que Luís Montenegro “cumpriu a palavra quando disse que ia esclarecer com maior profundidade do que muitos imaginavam”.
Perante os alunos, Mendes repetiu algumas das bandeiras da sua candidatura, como uma maior ambição para Portugal ou a necessidade de a política se fazer com valores éticos e bons políticos.
“Não há política sem políticos. Ou temos na política políticos bons ou temos na política políticos menos bons. E como eu defendo boas decisões políticas, acho que boas decisões políticas só há com bons decisões políticas”, disse, reiterando a defesa da revisão do método de escolha de deputados.
Mendes apelou aos estudantes na plateia que “sejam exigentes, levantem a voz dentro dos níveis razoáveis” - “não é propriamente como se faz ultimamente na Assembleia da República” – para pedirem “política com ética, com integridade, com credibilidade”.
“Se as coisas se passam sem estes valores, as pessoas descreem da política. E se as pessoas descreem da política, os melhores afastam-se. E como o exemplo vem de cima, se de cima vem o mau exemplo, contamina tudo o resto”, afirmou.
O candidato a Belém insistiu também na importância da estabilidade política, que defendeu logo na sua apresentação, no início de fevereiro: “Se um país passa o tempo em crises, se o país passa o tempo em eleições, em dissoluções do parlamento, obviamente que não é levado a sério”, referiu.
Mendes apontou entre as suas causas que Portugal seja “uma sociedade mais rica, mais justa e mais culta” e sugeriu um acordo de concertação social “virado exclusivamente para o objetivo de fazer crescer os salários”.
Neste ponto, considerou que as medidas fiscais – algumas das quais já adotadas pelo atual Governo PSD/CDS-PP – podem ajudar a evitar a emigração dos jovens qualificados, “mas são paliativos”, apontando que o decisivo é colocar a economia a crescer.
Questionado se concorda com o eventual descongelamento das propinas no próximo ano letivo, Mendes defendeu o que classificou de abordagem equilibrada.
“A existência de propinas para uns é um instrumento de contribuição para o financiamento das universidades, mas os que são mais pobres ou não devem pagar ou devem ter apoio de ação social”, disse.
Mendes admitiu que um Presidente “não legisla, nem faz reformas”, mas pode ser “um árbitro, um mediador”, e destacou acordos de regime que fez quando era líder do PSD, entre 2005 e 2007.
“Se alguém podia fazer como líder de oposição, pode fazer muito mais como Presidente da República”, frisou.
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